A Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo realizou nesta terça-feira (24), no Palácio dos Bandeirantes, a cerimônia de entrega do Prêmio Governador do Estado para as Artes 2025, um dos principais reconhecimentos culturais do estado. Os vencedores receberam um troféu exclusivo, criado pelo arquiteto Ricardo Ohtake, que buscou traduzir no design a alegria e a liberdade proporcionadas pela cultura, além de uma premiação em dinheiro de R$ 35,5 mil, exceto na categoria Instituição Cultural.
LEIA TAMBÉM: Governo de SP estrutura hub internacional para transformar audiovisual em ativo econômico global
“Este prêmio vai além do reconhecimento de talentos; é uma celebração do papel vital da cultura como agente transformador da sociedade e impulsionadora da riqueza artística de nosso Estado. Ao valorizar esses projetos, renovamos nosso compromisso com a construção da identidade cultural paulista e com a promoção de um futuro inovador, inclusivo e plural para toda a população,” destacou a secretária da Cultura, Economia e Indústria Criativas, Marilia Marton.
Os premiados deste ano se destacaram em 13 categorias. Nas Iniciativas Culturais do Terceiro Setor, o projeto Conexões Querô, de Tammy Weiss, em Santos, foi reconhecido. No Circo, venceu Entre risos, de Nico Serrano, de Bragança Paulista. No Audiovisual, o premiado foi Conexão com o mal, de Daniel Maciel, de São Bernardo do Campo. A categoria Instituição Cultural contemplou o Salão Internacional de Humor de Piracicaba, representado por José de Arimateia Silva (Júnior Kadeshi).
Em Arte para Crianças, o projeto Narradores Mirins de Histórias (a oralidade na cultura da infância), de Lucilene Silva, em Carapicuíba, foi destaque. Nas Artes Visuais, recebeu o prêmio Ecos da criação, de Alfredo Maffei, de São Carlos. Em Museus e Centros Culturais, o projeto Vozes femininas, de Ciro Monteiro, de Ribeirão Preto, foi o vencedor. Na Música, quem se destacou foi Caminhada musical para a 3ª idade, de Giane Martins, de Guarulhos.
Nas Iniciativas Culturais do Setor Público, o prêmio ficou com a Semana da Cultura Caiçara, de Antonio Marcos Silva, de Ilhabela. No Teatro, o vencedor foi Maria dos Céus, de Lucas Rodrigues e Paloma Barreto, de Araraquara. Em Valorização do Patrimônio Cultural, o projeto Desvelando a obra de Francisco Paulovic, de Maria Angela Teoro, de Cafelândia, recebeu o reconhecimento. Na Dança, o destaque foi Crôa – criação coreográfica da Cisne Negro Cia de Dança, de Daniela Turis Bittencourt e Simone Ferro, da capital paulista. Por fim, em Incentivo à Leitura, o premiado foi Educa Favela: formando pequenos leitores no território, de Veronica Ester Tapia, também da capital.
Sobre a cerimônia
Sob direção artística de José Possi Neto, a cerimônia celebrou também os 60 anos da Jovem Guarda, marco essencial da cultura popular brasileira. Um casal de atores interpretou Roberto Carlos e Celly Campello, acompanhado por outros artistas que deram vida a Erasmo Carlos, Wanderléa e Ronnie Von. A música foi conduzida pelo maestro Rafael Villar e uma banda de cinco músicos, além da banda original de Wanderléa.
Dividido em quatro blocos, o evento intercalou premiações, performances cênicas e musicais. Ao final do terceiro bloco, a cantora Wanderléa recebeu a Medalha Tarsila do Amaral, homenagem máxima da Secretaria da Cultura, e encerrou a noite com uma apresentação ao vivo, cantando seus maiores sucessos.