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Imobilização de agressores e acolhimento das vítimas: como seguranças do Metrô de SP são treinados para proteger mulheres

18 de março de 2025
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As mulheres vítimas de crimes sexuais contam com apoio e atendimento especial nas linhas do Metrô de São Paulo. Para garantir que elas tenham um ambiente mais seguro para o deslocamento, a companhia reforça os treinamentos físico e teórico de seus agentes de segurança, oferece espaços para acolhimento e realiza operações de vistoria e ronda dos vagões dos trens. 

Contents
Acolhimento e reconhecimentoPostos avançados para mulheres vítimas no MetrôSP Por Todas

“O departamento de segurança viu a necessidade de realizar uma ação em que as mulheres pudessem ter uma sensação maior de acolhimento. Até hoje, temos uma grande dificuldade que é a falta de notificação dos casos”, explica a coordenadora de planejamento da segurança do Metrô, Mônica Miki Ohta. No ano passado, o Metrô de SP registrou 78 crimes sexuais, sendo que em 77% dos casos, o agressor foi identificado e encaminhado à autoridade policial. 

LEIA TAMBÉM: Espaço acolher: casos de crimes sexuais caem 17% nas cinco linhas da CPTM

As técnicas de imobilização e uso gradiente da força são reforçadas durante os treinamentos. Foto: Pablo Jacob/Governo de SP

A cada três meses, os agentes de segurança passam por uma reciclagem física, que inclui métodos de imobilização e uso gradiente de força. No tatame, os professores relembram as técnicas para lidar com agressores que estejam armados, violentos ou querendo fugir do local. Os agentes também passam por aulas teóricas e de legislação sobre crimes contra a dignidade sexual, como importunação sexual e stalking. “O agente de segurança tem uma formação completa, tanto na parte física quanto na teórica. E essa parte teórica inclui a legislação, para que estejam sempre atualizados”, destaca Mônica Miki Ohta.

O treinamento físico inclui métodos de imobilização se o agressor estiver armado. Foto: Pablo Jacob/Governo de SP

Outra ação do Metrô de São Paulo é a “Operação Empoderamento”. A iniciativa intensifica a presença ostensiva de agentes femininas nas linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha, estimulando a denúncia. Durante a ação, as agentes realizam rondas e interagem com as passageiras, se houver necessidade. A estratégia, que começou em 2022, também contribuiu para a efetividade na detenção de suspeitos. Em 2020, 67% das ocorrências resultaram em detenção, número que subiu para 77% em 2024.

“A gente, como mulher, sabe como é difícil falar com um homem em uma situação dessas. Quando a vítima vê que tem uma agente feminina para atender, ela se sente mais protegida e ganha coragem para seguir adiante com a denúncia”, ressalta a agente de segurança do Metrô, Evelyn dos Santos Inocentes.

A presença de agentes femininas tem sido fundamental para o acolhimento das vítimas. Foto: Pablo Jacob/Governo de SP

Acolhimento e reconhecimento

A presença de agentes femininas tem sido fundamental para que as vítimas se sintam mais confortáveis ao relatar ocorrências de assédio e para o acolhimento delas. “Queremos mostrar para as mulheres que estamos aqui para elas. Sempre haverá uma agente feminina em qualquer linha ou estação, pronta para atender e acolher as vítimas”, enfatizou a agente Evelyn dos Santos Innocenzi.

A agente trabalha há 8 anos no Metrô, mas uma abordagem específica, feita em 2019, ela não esquece. “Recebemos o chamado de um caso dentro de um trem da Linha 3-Vermelha. Quando chegamos à plataforma, o suspeito estava sendo agredido pela população. Tínhamos que intervir para evitar mais violência. Algemamos ele e retiramos a vítima do tumulto. Ela estava muito nervosa, não conseguia falar nem o nome, apenas chorava”, relata Evelyn. “Foi necessário um atendimento diferenciado para que a vítima se acalmasse e a ocorrência fosse conduzida corretamente.”

A agente Evelyn dos Santos Innocenzi não esquece do episódio em 2019 em que ajudou uma mulher vítima de crime sexual. Foto: Pablo Jacob/Governo de SP

Dias depois, a vítima a procurou nas redes sociais. “Por coincidência, eu tinha feito uma postagem de um parto que havia feito e ela respondeu nesse texto que essa mulher (do parto) tinha a mesma gratidão que ela tinha por mim, por ter atendido ela. Aquilo fez valer os 8 anos de empresa. É difícil recebermos um retorno, mas quando tem, a gente se mantém mais motivada para continuar atendendo”, afirma a agente.

LEIA TAMBÉM: Espaço Maternidade no Metrô: Governo de SP facilita rotina de mães que usam transporte público

As agentes de segurança do Metrô fazem treinamento físico e teórico para o atendimento das vítimas de crimes sexuais. Foto: Pablo Jacob/Governo de SP

Postos avançados para mulheres vítimas no Metrô

As estações do Metrô contam ainda com espaços para atender vítimas de crimes sexuais. Há dois Postos Avançados de Apoio à Mulher, um localizado na estação da Luz e outro na Santa Cecília. Eles funcionam de segunda a sexta, das 8h às 17h, exceto em feriados. Esses locais recebem mulheres vítimas de violência e pessoas que presenciaram esse tipo de situação. Lá, funcionários capacitados fazem o atendimento junto a agentes da Prefeitura de São Paulo.

Em 2024, os dois postos atenderam 899 pessoas. Cerca de 90% dos casos correspondiam a violência doméstica. Neste ano, até o dia 07 de março, 233 pessoas foram atendidas. 

Posto Avançado para Mulher, localizado na estação da Luz do Metrô. Foto: Divulgação/Governo de SP

SP Por Todas

SP Por Todas é um movimento promovido pelo Governo do Estado de São Paulo para ampliar a visibilidade das políticas públicas para mulheres, bem como a rede de proteção, acolhimento e autonomia profissional e financeira para elas. 

Essas frentes estão nos pilares da gestão e incluem novas soluções lançadas em março do ano de 2024, como o lançamento do aplicativo SPMulher Segura, que conecta a polícia de forma direta e ágil caso o agressor se aproxime; e a criação de novas salas da Delegacia da Defesa da Mulher 24 horas.

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