A vacinação contra a gripe foi ampliada para todas as pessoas acima de seis meses de idade. O anúncio foi feito pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, na terça-feira (30).
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Medida foi tomada considerando o aumento dos casos de influenza, afirmou a ministra por meio das redes sociais.
Anteriormente a imunização tinha como público-alvo os grupos prioritários, como idosos, gestantes, povos indígenas e crianças de até seis anos. A campanha já havia sido iniciada de forma antecipada, em 25 de março, uma vez que a vacinação é tradicionalmente iniciada entre os meses de abril e maio.
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A gripe tem contribuído para que as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e hospitais tenham permanecido lotados, com longas filas de espera no sistema público e no sistema privado. Somado a isso, há ainda a epidemia de dengue em curso.
Capitais como São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro já registraram aumento na positividade de testes tanto para influenza A quando para VSR (vírus sincicial respiratório).
Segundo a ministra, no entanto, a depender do estoque em cada município, algumas restrições, podem ser necessárias.
“Dependendo do estoque de vacinas e da situação dos casos em cada localidade, poderá haver restrições pontuais para certas faixas etárias a fim de garantir a vacinação dos grupos prioritários, mas de forma excepcional.”
Como a vacinação na região Norte já se iniciou em novembro de 2023, é a única região que não é alvo desta campanha. O Ministério da Saúde mudou permanentemente o calendário de vacinação contra o vírus influenza, causador da gripe, nos estados do Norte.
O vírus da influenza costuma começar a circular em maio, junho e julho. A vacina utilizada é trivalente, ou seja, apresenta três tipos de cepas de vírus em combinação, protegendo contra os principais vírus em circulação no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde.
A pasta informa que a vacina influenza pode ser administrada na mesma ocasião de outros imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação.