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Em cinco anos, SP realizou mais de 11 mil atendimentos por câncer colorretal em pacientes com menos de 50 anos

25 de julho de 2025
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O câncer colorretal é o terceiro tipo mais frequente no Brasil, atrás apenas dos cânceres de mama e próstata, e costuma estar relacionado aos hábitos de vida. Dados da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) indicam que, nos últimos cinco anos, foram registradas 81.362 internações por neoplasia colorretal no estado. Desse total, 14,28% correspondem a mais de 11 mil casos em pacientes com menos de 50 anos. Nos primeiros meses deste ano foram registradas 10.505 internações pelo mesmo motivo. Dentre o total, 13,64% correspondem a essa faixa etária.

Contents
PrevençãoTratamento gratuito

Para o oncologista Paulo Hoff, diretor técnico da Divisão de Oncologia do Instituto do Câncer de São Paulo (Icesp), esse agravante pode se dar pelo sedentarismo predominante, modificações de hábitos, poluição e, provavelmente, modificações na microbiota intestinal.

Comer aquele clássico macarrão instantâneo ou tomar uma “gelada” no fim do expediente pode até parecer inofensivo, mas, quando esses hábitos se tornam excessivos, as consequências não demoram a aparecer. “O consumo constante de industrializados ou ultraprocessados, bem como o abuso de bebidas alcoólicas, pode contribuir para o desenvolvimento de tumores maléficos no trato gastrointestinal”, explica o diretor.

O especialista explica que entre 15% e 30% dos casos têm origem genética. “Os demais estão ligados a fatores ambientais e comportamentais. Frutas e verduras, por exemplo, exercem um efeito protetor, enquanto alimentos ultraprocessados e carnes vermelhas parecem aumentar, ainda que discretamente, o risco”, afirma.

A nomenclatura engloba tumores na região do intestino grosso, conhecida como cólon, no reto (a parte final do intestino localizada logo antes do ânus) e também no próprio ânus. O oncologista explica que, ao perceber mudanças significativas no funcionamento intestinal — como perda de peso repentina, presença de sangue ou nódulos e dores abdominais —, é importante buscar ajuda profissional.

Contudo, esse tipo de tumor pode ser prevenido, uma vez que é possível fazer a remoção dos pólipos (o “estágio inicial” do câncer) por meio de uma colonoscopia. Por isso, os procedimentos preventivos são recomendados a partir dos 45 anos, como informa o Ministério da Saúde. Além do recurso de imagem a cada 10 anos, o exame para identificar sangue oculto nas fezes deve ser realizado ao menos uma vez por ano.

Entre janeiro e maio de 2025, o Estado contabilizou 87.148 colonoscopias realizadas pelo sistema público de saúde. Os exames são realizados nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), geridas pelos municípios. O Sistema Único de Saúde (SUS) também fornece, gratuitamente, os kits para coleta das fezes para análise em laboratório.

Após avaliação profissional, os pacientes que necessitam tratamento são encaminhados via regulação para o atendimento em unidades estaduais referenciadas.

Prevenção

Além do acompanhamento médico contínuo, manter uma rotina organizada e uma alimentação equilibrada pode fazer diferença no tratamento e na prevenção. Por isso, o diretor técnico da Divisão de Oncologia do Icesp recomenda a prática regular de atividade física e, de preferência, mais de 150 minutos por semana de exercícios aeróbicos.

“Sabemos que não há como impedir completamente o desenvolvimento do câncer colorretal, mas é sim possível diminuir o seu risco por meio de uma dieta saudável com muitas frutas e verduras, evitando alimentos ultraprocessados. O sedentarismo também está associado ao aumento do risco de diversos tipos de câncer, enquanto que uma atividade física regular parece ter um efeito protetor”, complementa Hoff.

Tratamento gratuito

No Estado de São Paulo, são mais de 88 unidades da Rede Hebe Camargo de Combate ao Câncer — 66 Unidades de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacons), 14 Centros de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Cacons) e oito hospitais gerais aptos a realizar cirurgias oncológicas.

Em casos mais graves, como os que exigem tratamentos de alta complexidade em hospitais de referência, o paciente deve ser encaminhado pelo serviço de origem ou regulado pelo Sistema Informatizado de Regulação do Estado de São Paulo (Siresp).

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