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Bicho-preguiça resgatado é solto na natureza após recuperação em Registro

18 de julho de 2025
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Um momento de reencontro com a natureza marcou a tarde desta sexta-feira (18), em Registro, no Vale do Ribeira. Um bicho-preguiça resgatado com ferimentos após atropelamento foi devolvido ao seu habitat natural, agora totalmente recuperado. A ação contou com a presença da secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo (Semil), Natália Resende, que também fez uma visita técnica à unidade local do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetras).

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Referência na regiãoSobre os bichos-preguiça

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O animal, um macho adulto da espécie Bradypus variegatus, chegou ao Cetras em junho após ser encontrado com lesões nas patas dianteiras, provavelmente causadas por atropelamento na rodovia Régis Bittencourt. Operadores da concessionária Via Arteris o resgataram e acionaram a equipe técnica do centro. Durante mais de um mês, recebeu tratamento especializado para fraturas nas unhas e lesões nos músculos e pele, até receber alta da equipe veterinária. A soltura será realizada no bairro Jurumirim, próximo ao Cetras, em área de mata adequada à espécie.

“É emocionante acompanhar de perto um momento como esse. A soltura de um animal reabilitado mostra a importância da nossa rede de atendimento à fauna silvestre e o compromisso do Governo de São Paulo com a proteção da biodiversidade. Estamos cuidando dos nossos recursos naturais e garantindo que histórias como essa tenham um final feliz.” afirma Natália.

Desde sua inauguração, em 12 de setembro de 2024, o Cetras-Registro já recebeu 591 animais silvestres em situação de risco — entre eles, 422 aves, 131 mamíferos e 39 répteis. Pelo menos 136 já foram reabilitados e devolvidos à natureza. Atualmente, 152 animais estão em tratamento na unidade.

“Cada animal que conseguimos devolver à natureza representa um pequeno triunfo diante dos impactos que as atividades humanas ainda causam à fauna silvestre. No caso das preguiças, um símbolo de delicadeza e vulnerabilidade, isso se torna ainda mais significativo”, afirma Liliane Milanelo, coordenadora da Coordenadoria de Gestão de Cetras da Semil.

Referência na região

Instalado em uma área de mil metros quadrados — 900 deles de área construída —, o Cetras de Registro pode receber até 300 animais silvestres ao mesmo tempo. Com investimento de R$ 8 milhões do Governo do Estado, o espaço conta com ambulatório, laboratório, centro cirúrgico, áreas de internação, quarentena e um setor dedicado a filhotes órfãos. A equipe é composta por veterinários, biólogos, tratadores e profissionais administrativos.A proximidade com a rodovia BR-116, uma das principais rotas do tráfico de fauna entre as regiões Sul e Sudeste, torna a localização estratégica para o enfrentamento desse tipo de crime ambiental.

O centro integra a rede estadual de atendimento à fauna silvestre, coordenada pela Semil por meio da Diretoria de Biodiversidade e Biotecnologia, com 30 unidades em funcionamento, e que contempla um conjunto de estruturas do governo do Estado de São Paulo e de entidades voluntárias/ privadas. Essas estruturas fazem a triagem, o cuidado veterinário e a reabilitação dos animais para reintegração ao meio ambiente, conforme as diretrizes da Resolução Conama nº 489.Entre os destaques da rede está o Cetras-SP, localizado no Parque Ecológico do Tietê, que recebeu mais de 8.500 animais apenas em 2024, com taxa de sucesso de 75% nas reintroduções.

Sobre os bichos-preguiça

Os bichos-preguiça habitam exclusivamente as Américas e são divididos em dois grupos principais: os de três dedos (família Bradypodidae) e os de dois dedos (família Megalonychidae). No Brasil, vivem cinco das seis espécies conhecidas no mundo.

De hábitos noturnos, esses mamíferos lentos e silenciosos passam a maior parte do tempo nas copas das árvores, pendurados graças às suas longas garras. Alimentam-se de folhas, frutos e brotos. Sua camuflagem natural, os protege de predadores como onças, serpentes e o gavião-real.

Cada gestação dá origem a um único filhote, que permanece agarrado à mãe por cerca de nove meses. Apesar da aparência frágil e do ritmo vagaroso, podem viver até 35 anos.

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