Uma comitiva do Governo de São Paulo desembarca, em setembro, para a Tokyo Game Show, em Tóquio, capital do Japão, em uma missão empresarial inédita. Essa será a primeira viagem à Ásia organizada pelo CreativeSP, programa da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas em parceria com a InvestSP, agência vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico.
Serão selecionadas 10 empresas do setor de games, que poderão se inscrever pelo site da InvestSP. Elas receberão curadoria e apoio financeiro para as despesas com a viagem. Além de colocar esses estúdios em contato com possíveis investidores e parceiros do mundo todo e incentivar a geração de negócios, o objetivo é promover São Paulo como player global do setor.
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“Essa missão representa um marco para a indústria de games paulista, que se destaca no cenário global e merece ser reconhecida como referência em inovação e competitividade”, afirma a secretária da Cultura, Economia e Indústria Criativas, Marilia Marton.
O universo dos games – que envolve jogos para computadores, celulares, consoles e no segmento online, por exemplo – já movimenta quase R$ 1 bilhão por ano e emprega 6 mil pessoas no Estado, apontam dados da Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Games (Abragames). São Paulo lidera a indústria nacional e concentra pelo menos 30% dos desenvolvedores de games do país, o que dá mais de 300 empresas.
A facilidade de acesso ao mercado internacional por meio de plataformas digitais faz com que praticamente seis, de cada 10 empresas brasileiras, vendam seus games para outros países – e quase 40% delas têm negócios com o Japão, um dos principais mercados para os jogos brasileiros.
Esta será a terceira missão do CreativeSP em 2025 dedicada ao setor de games. O programa já levou empresas para a Games Developers Conference (GDC), nos Estados Unidos, em março, e estará presente na Gamescom, na Alemanha, em agosto. O calendário inclui ainda missões em eventos de literatura, inovação e cinema, por exemplo. Em 2024, as nove missões realizadas pelo programa geraram negócios estimados em R$ 725 milhões para a indústria cultural paulista.