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Pesquisa mostra que programa de SP Surf Para Todos tem impacto positivo na saúde mental

25 de maio de 2025
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Esporte e qualidade de vida sempre estiveram interligados. A prática de atividade física, quando bem administrada, pode influenciar diretamente nas taxas dos “hormônios da felicidade”, como a serotonina, a endorfina, a dopamina e a ocitocina, substâncias geradoras do bem-estar. Um estudo realizado pelo programa Surf Para Todos, iniciativa da Secretaria de Esportes do Estado de São Paulo em parceria com a Associação Brasileira da Indústria dos Esportes com Pranchas (Abiep), sustenta categoricamente essa junção de fatores.

Além das aulas teóricas e práticas, o programa tem como um dos seus pilares a constituição de uma base de dados sobre o real impacto da modalidade na saúde mental dos seus praticantes. Uma equipe técnica destacada para essa montagem coletou as primeiras informações na Praia da Boracéia, em São Sebastião, onde o Surf Para Todos operou de 27 de março a 18 de maio. O segundo recorte da pesquisa será divulgado após a conclusão da etapa da Praia de Juquehy, que vai de 29 de maio a 20 de julho.

Neste primeiro apontamento, 401 pessoas de diferentes faixas etárias foram entrevistadas, sendo que 62,6% sentiram-se em um nível de bem-estar moderado ao participarem das aulas, enquanto 27,2% enquadraram-se em um nível de bem-estar alto. As consultas foram feitas presencialmente, após a aula e sob a supervisão de um psicólogo, e online.

Para Higo Paraíso, pesquisador, personal trainer, professor de pós-graduação e surfista nas horas vagas, o esporte em meio à natureza é um grande aliado no combate a doenças psiquiátricas. Natural de Recife-PE, Higo foi premiado no X International Mindfulness Congress pelo trabalho “Mindfulness-based Surf Therapy: study protocol”, que propõe uma nova intervenção para saúde mental, aliando a prática do surfe à atenção plena (mindfulness).

“O exercício no ambiente natural pode gerar estados afetivos mais positivos, maior consciência emocional e atenuação de sintomas relacionados à depressão e à ansiedade. A prática sistemática do surfe, enquanto atividade mais atrativa e prazerosa que outras modalidades, vai ao encontro das recomendações de prática clínica no que diz respeito à preferência do paciente enquanto papel fundamental na promoção do bem-estar mental a longo prazo”, diz o especialista.

O Surf Para Todos tem a proposta de oferecer aulas do esporte gratuitamente para os mais diversos públicos, incluindo pessoas com deficiência. Foram 2.729 alunos atendidos em Boracéia e, segundo o estudo, 63,5% do núcleo de participantes marcou presença em oito ou mais aulas. Desse montante, 30,8% levaram algum membro da família para as atividades à beira-mar.

Higo acredita que essa alta adesão ao surf recreativo pode ser um reflexo da incorporação da modalidade no programa olímpico e do bom momento do surf profissional do Brasil, que desde 2014 consagrou quatro campeões mundiais (Gabriel Medida, Filipe Toledo, Ítalo Ferreira e Adriano de Souza) e três medalhistas olímpicos (Ítalo Ferreira, ouro em Tóquio-2020, e Tatiana Weston-Webb e Gabriel Medida, prata e bronze em Paris-2024).

“O surgimento de um talento num determinado esporte abre portas para uma próxima geração de talentos que está sendo formada. Um adolescente que pratica surfe desde criança e vê um Gabriel Medina alcançando um título mundial passa a acreditar que pra ele também é possível. Isso impacta a cultura do surfe de maneira geral e no investimento em categorias de base para além da evolução do circuito amador”, salienta.

As aulas em Juquehy acontecerão de quinta a domingo, sempre das 9h às 17h, com duração média de 45 minutos a 1 hora, de 29 de maio a 20 de julho. O conteúdo programático está dividido em fases teórica e prática, com apresentação dos materiais, regras de segurança, aquecimento e movimentos, para seguir com entrada na água em busca das ondas. Podem participar interessados com idade a partir dos 6 anos. A inscrição pode ser feita no site oficial do projeto ou no local onde ocorrem as atividades.

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