Nessa semana o sindicato que representa motoristas de ônibus, cobradores e demais funcionários do sistema de transportes da cidade de São Paulo, aprovou um indicativo de greve para o dia 7 de junho de 2024.
Reivindicações
A decisão foi tomada devido à falta de acordo com as empresas de transporte em relação à campanha salarial. As principais reivindicações do sindicato são:
Reajuste salarial de 3,69% pelo IPCA-IBGE Aumento real de 5% Reposição das perdas salariais na pandemia Convênio médico Redução da jornada de trabalho Fim da 1 hora de refeição não remunerada Propostas específicas para os setores de manutenção
Já as empresas responsáveis propuseram:
Reajuste salarial de 2,77% Composição salarial a partir de setembro
Propostas rejeitadas
Durante assembleia, o sindicato rejeitou as propostas das empresas. Sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e outras demandas, as empresas ainda não apresentaram contrapropostas.
As empresas têm até o dia 3 de junho para apresentarem novas propostas. No mesmo dia, após a reunião com os empresários, uma assembleia está marcada para às 16h em frente à sede da prefeitura, no Viaduto do Chá, região central da cidade.
Caso não haja acordo até a data limite, o sindicato iniciará uma paralisação a partir de 7 de junho, seguindo a lei de greve que exige um aviso de 72 horas para serviços essenciais. A paralisação será por tempo indeterminado e afetará garagens e terminais de ônibus em toda a cidade de São Paulo.
*Texto sob supervisão de Diogo Mesquita